Energia Eólica: um grande avanço para o Brasil

Energia eólica transforma o Brasil em um dos líderes mundiais na
produção de geradores

O Brasil está caminhando de forma positiva para se tornar um dos líderes mundiais na produção de aerogeradores, equipamentos utilizados na produção de energia elétrica através dos ventos. Um recurso que vem crescendo em outros países, como a China, que de acordo com estudos, a distribuição de energia alcançou 52,58 GW, ultrapassando assim os Estados Unidos, que até o dia 7 de Agosto chegou a marca dos 50 GW. Segundo a Associação Brasileira de Energia eólica (Abeeólica), os dados foram divulgados em Agosto, nos dias 29, 30 e 31, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro no 3° Brasil Windpower. Atualmente as pesquisas mostram que o potencial onshore do Brasil em energia a partir dos ventos é de 300 GW. Nos próximos cinco anos, vamos ter uma estimativa de R$ 25 milhões para esses produtos, tendo como objetivo contratar 2,5 gigawatts (GW) até 2020. Acrescentando ainda este ano mais 20 GW de energia eólica ao sistema. Sendo assim, mais de R$ 40 bilhões serão investidos nesse período.

O maior incentivo para essa criação da cadeia eólica aqui no país vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vincula seus financiamentos a um índice de nacionalização mínimo dos equipamentos. Élbia Melo, presidente executiva da Abeeólica explica: "há dez anos tínhamos apenas um fabricante local, hoje os principais agentes já instalaram fábricas no Brasil".

Para se ter uma idéia será necessário instalar pelo menos mil aerogeradores por ano, sendo que já existem 1.342 equipamentos em funcionamento em 71 parques eólicos. No Brasil Windpower serão demandadas 170 empresas expositoras do estado da arte da tecnologia para o aumento da geração dos parques eólicos brasileiros. 

O Brasil Windpower é um evento que está inserido na agenda anual de eventos de energia eólica com o apoio da AWEA (Associação Americana), EWEA (Associação Européia). É uma promoção da Abeeólica, do GWEC (Conselho Mundial de Energia Eólica, com sede em Bruxelas e do grupo CanalEnergia. 

Para entender melhor o evento acesse:
Brasil Windpower

Fonte: Instituto Carbono Brasil