Hoje, mais uma boa iniciativa para nossa sociedade, dessa vez, para a saúde pública. A exposição intitulada "O controle do Tabaco no Brasil" organizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) narram a história dos avanços na saúde e controle do tabagismo no Brasil através de painéis fotográficos que mostram os paradoxos entre as organizações brasileiras ligadas à saúde pública e a indústria do fumo. A exposição entra hoje dia 27 como parte da comemoração do Dia Nacional de Combate ao Fumo, próximo dia 29 e vai até o dia 8 de setembro na estação Carioca do metrô Rio.
Muitas pessoas têm a sensação de que o número de fumantes estão aumentando, mas pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde informam que o número de fumantes no país vêm diminuindo nos últimos anos. Segundo Vera Colombo, técnica sanitarista do Inca, um dos maiores desafios no combate ao tabagismo está relacionado à facilidade de acesso ao cigarro:
"Essa liberdade torna o tabaco, nesse aspecto, muito mais difícil de se parar. As pesquisas apontam que o indivíduo consegue parar de fumar depois da terceira ou quarta tentativas. Se compararmos com 1989, quando tínhamos uma prevalência de 34% de fumantes, hoje temos 17%, de acordo com a última pesquisa do Ministério da Saúde. É uma queda muito importante."
A partir desse parâmetro podemos perceber que o tabagismo realmente vêm diminuindo no país, pois as pessoas estão se conscientizando dos males que o fumo causa no organismo: doenças respiratórias e cardiovasculares, entre outras. Além disso, já foram gastos R$ 21 bilhões no tratamento dessas doenças. Com isso, o número de fumantes ainda pode diminuir devido a esse quadro, que infelizmente mostra que um em cada cinco homens e uma em cada dez mulheres morrem em decorrência do Tabaco.
Fonte: Agência Brasil
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