segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como descartar medicamentos vencidos?

Farmácias, drogarias e distribuidoras de medicamentos de todo o Estado são
obrigadas a abrir um espaço para orientar as pessoas em relação ao descarte
de medicamentos.
Os remédios que perderam a validade não devem ser descartados no lixo doméstico. Ao ser lançado no lixo comum, esse método torna-se perigoso, pois contamina o solo, entre outras aplicações perigosas, produzindo o chorume, que contamina tudo ao seu redor. Estudo recente da Faculdade Oswaldo Cruz, mostrou que cerca de 70% das pessoas não descartam seus remédios vencidos de forma correta, jogando no lixo e até mesmo no vaso sanitário, o que prejudica o meio ambiente.
O que vem sendo colocado como uma ação correta no descarte de medicamentos vencidos, são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), em princípio na cidade de São Paulo, que recebem os materiais para o descarte. Além dessa dica, temos o programa Descarte Consciente, que permite que os remédios sejam devolvidos nas farmácias cadastradas, lei n° 15.192, de 19 de Julho de 2012 publicada e já em vigor.
Além de reservar um espaço adequado para receber esses medicamentos, os estabelecimentos terão que indicar o local com cartazes com a seguinte frase: "devolva aqui os medicamentos vencidos ou deteriorados. Evite intoxicação ou contaminação do Meio Ambiente".

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Campanha Abrace essas dez! Traz estudantes da Região Serrana para a Lagoa Rodrigo de Freitas

Evento recebeu alunos de colégios participantes do Elos de Cidadania, programa de Educação Ambiental da Secretaria Estadual do Ambiente, para divulgar a importância da preservação da fauna fluminense.

Alunos do Elos de Cidadania abraçam as espécies ameaçadas
de extinção em evento no Rio de Janeiro (Foto: Larissa Amorim)
O evento, ocorrido no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas no último sábado, 22 de setembro, reuniu estudantes da Região Serrana para participar das oficinas e palestras da campanha Abrace essas Dez! O evento mostrou através da exposição, fotos de 10 animais ameaçados de extinção da fauna fluminense, o que fez os alunos ganharem conhecimento sobre nossas espécies que estão diminuindo em cada habitat. A Secretaria de Estado de Ambiente (SEA) listou estas dez espécies, que são: a ave jacutinga, o formigueiro-do-litoral, o boto-cinza, o cágado do paraíba, o mico-leão-dourado, a preguiça-de-coleira, o muriqui, o lagarto-branco-da-praia, o surubim-do-paraíba e o tatu-canastra.
O Secretário estadual do ambiente Carlos Minc,  a Superintendente de Educação Ambiental, Lara Moutinho, a Superintendente de biodiversidade e florestas, Alba Simon e o Presidente da Associação de fotógrafos de Natureza (AF Natura), Gustavo Pedro estavam presentes nas palestras. 
Izabela Gonçalves, tutora do polo de Nova Friburgo, revelou:
"A importância de eles conhecerem essas dez espécies é que, desta forma, eles poderão multiplicar essas informações para várias pessoas, e a disseminação do conhecimento faz com que a gente possa ajudar a realizar a preservação
Uma das alunas do Colégio Estadual Feliciano Costa, em Nova Friburgo, Amanda Miranda, 16 anos, falou sobre o programa Elos de Cidadania:
"O programa mudou minha vida, porque aprendi a olhar ao meu redor e entender as mudanças que estão acontecendo na natureza. É importante ter conscientização, afinal precisamos do ambiente para viver"
Podemos concluir que as mudanças que desejamos para o Meio Ambiente depende de cada um de nós, com atitudes corretas, hábitos sustentáveis e educação ambiental. Fazendo a nossa parte conscientes das necessidades do nosso planeta.

Fonte: Alô Ambiente

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Meu querido Bairro, mais uma conquista

Galera, mais uma conquista no nosso querido bairro Vila Rosali. O container chegou hoje para marcação dos locais a serem reformados para fechar. No local do valão será construída uma área de lazer. É isso aí galera, as obras estão a começar e ainda tenho muito a trabalhar pela frente. Muitos problemas a serem resolvidos, mas nada como um dia após o outro para que possamos caminhar rumo à vitória e proteger nossos recursos naturais, nosso meio ambiente, sem ele não vivemos. Infra-estrutura, educação ambiental e saúde andam juntos para o melhor que tenhamos resultados positivos na nossa cidade. 
É isso, vamos avançar pessoal!
Conto com a força e o apoio de vocês!
O meu trabalho é representar vocês para São João de Meriti. Esse é o meu objetivo.
Abraços Ecológicos!







segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Madeira plástica evita derrubada de árvores para fabricar móveis

Para cada 700 quilos de madeira plástica, uma árvore é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza. Os Estados Unidos utilizam o material há aproximadamente 20 anos.



Mais uma prática sustentável está crescendo no Brasil para evitar a derrubada de nossas árvores. Estamos falando da madeira plástica. Com tanta demanda de madeira natural, muitas árvores são cortadas, mas através desse novo material, é possível obter madeira sem precisar cortar uma árvore sequer, além disso reaproveitando o plástico que descartamos como lixo. No Rio de Janeiro, a madeira plástica é produzida através de um material chamado Polietileno de Alta Densidade (PAD). "Esse tipo de plástico é encontrado nos frascos de detergente, amaciante, água sanitária, xampu e todos os frascos de óleo do seu carro e outros que estão por aí", fala o diretor da Cogumelo, Daniel Pilz.
O processo de montagem dos produtos de madeira plástica é mostrado dessa forma: depois de triturado e transformado em grãos, o plástico está pronto para virar madeira: o plástico moído é sugado por uma tubulação até o misturador. Ele recebe pigmento e um produto químico que dá aderência de madeira, isso se transforma em uma massa aquecida a 180 graus para ser rapidamente resfriada em água gelada, para condensar, a aproximadamente dez graus centígrados. É assim que nasce a madeira plástica.
A Cogumelo, além de fabricar móveis, também apresenta na sua lista, dormentes para ferrovias e tampas de bueiros, 30% mais leves que as feitas de ferro fundido. São mil unidades por mês, principalmente para prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, pois através disso, tornou-se uma forma de coibir a ação de quadrilhas que roubam as tampas para vender o ferro.

Desta fábrica saíram também 40 bancos e três pontes que atualmente estão no Parque Nacional de Itatiaia, e os bancos enfeitam a praça de um shopping do Rio. É um produto resistente ao sol e ao frio, tem vida útil longa, durando em média 50 anos. Não há possibilidade de criar cupins na sua estrutura. A madeira plástica em média é 30% mais cara que a convencional, mas os fabricantes dizem que o preço pode cair se a produção aumentar. Diferente dos Estados Unidos, a madeira plástica chegou com força, sendo um mercado que existe há aproximadamente 20 anos. A preferência se dá pela durabilidade, pois requer menos manutenção, resiste ao mofo, não apodrece e o desgaste com maresia, sol e umidade é menor, são árvores sendo poupadas com 35% dos pátios e varandas com madeiras plásticas. Um deck de cem metros quadrados, equivale a duas árvores de ipê. Existem pelo menos quatro tipos do que se pode chamar de madeira plástica, variando de acordo com a porcentagem de madeira, PVC e polietileno usados na mistura.
Mike Danzílio é um empresário que trabalha com isso há 25 anos e acompanhou o aparecimento da madeira plástica no país. Ele conta que adaptou o próprio negócio ao produto porque é isso que as pessoas querem. Segundo Mike, o que pesa na decisão da classe média americana é o bolso. "Os americanos aprovam a madeira plástica, mas não porque é um produto verde, e sim uma decisão de manutenção e economia", ressaltou.

No Brasil, apenas em uma fábrica são produzidos 200 toneladas de madeira plástica por mês. Em seis anos evitou-se o corte de 180 mil árvores, o equivalente a 400 campos de futebol cobertos de florestas. Podemos ver que aqui no país, devemos buscar outras formas alternativas para nossa produção industrial, já que ainda é muito reduzido o número de fábricas como a Cogumelo e a madeira convencional lidera com folga a preferência dos consumidores. Para isso, as empresas devem investir em produções em madeira plástica, pois percebemos que não se faz necessário desmatar para produzir madeira, porque assim além de economizar no bolso, a iniciativa é positiva para preservar nossos recursos naturais, evitando assim que nossas árvores sejam cada vez mais extintas. A natureza agradece.

Fonte: Mundo Sustentável

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Companhias transformam esgoto em água limpa


A água de reúso tem características que atendem a
necessidade das indústrias.
O Brasil é um dos países que mais gastam água ao produzir bens de consumo. Nas indústrias, a quantidade de água limpa é grande para produzir. O setor siderúrgico é um exemplo, pois para cada tonelada de aço são necessários 15 mil litros de água. Na produção têxtil, também é consumida uma quantidade considerável de água: aproximadamente 11 mil litros de água, do plantio do algodão até a sua confecção.
No Rio de Janeiro, a Cedae criou um projeto de reúso da água tratada de esgoto do mundo, atendendo as indústrias. O investimento em tecnologia faz com que se reaproveite o que antes se jogava fora, resultando em um processo que vai além da economia. O canal do Cunha, um dos rios mais poluídos do Brasil, apresenta uma água escura e com forte mau cheiro, não há oxigênio, o que torna o ambiente inadequado à vida. Mas é nele que sai toda água utilizada numa fábrica de produtos químicos situada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com esse sistema alternativo de tratamento, a empresa não tem mais a necessidade de comprar água potável. São 80 mil litros de água por mês, o suficiente para abastecer uma cidade de 25 mil habitantes. Em quase 10 anos, a economia chegou a R$ 25 milhões.
"Basicamente a gente tem uma economia de 30 a 40% na parte financeira", diz o engenheiro de produção Pedro Henrique Lemos. O que é descartado volta para o rio e nem lembra aquela água suja. Dalva Santos, gerente operacional da Haztec destaca:
"A água é infinitamente melhor do que o que a gente captou porque dela já foi retirada toda a matéria orgânica, todos os sólidos em suspensão. Apenas ela carreia um pouquinho mais de sal do que a que a gente retirou"
 Próximo ao local, fica uma das maiores estações de tratamento de esgoto do Brasil e também um dos mais inovadores projetos de reúso de água. No local, passam dois mil litros de esgoto tratado por segundo, seguindo para o canal do Fundão e depois para a Baía da Guanabara. Transformada em água limpa, transparente e sem cheiro, inofensiva para o Meio Ambiente. A Cedae, Companhia de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro, tem um projeto que prevê a construção de uma adutora com quase 50 quilômetros de extensão: sai da estação de tratamento de esgoto da Alegria, no Rio de Janeiro, atravessa a Baía da Guanabara por debaixo do espelho d'água, até chegar ao Complexo Petroquímico, que está sendo construído pela Petrobrás em Itaboraí, Região Metropolitana. O contrato já foi assinado e prevê investimentos de R$ 1 bilhão. O sistema deve começar a operar em abril de 2015. 

Mas antes de ser bombeada para o Complexo Petroquímico, a água ainda vai passar por outro nível de tratamento. "Qualidade excelente com o tratamento terciário, tratamento biológico, anaeróbico, aeróbico, com membranas, então é um modelo que, com um pequeno tratamento adicional poderia até ser bebido", afirma o presidente da Cedae, Wagner Victer.
Esse projeto levou a Sabesp, Companhia de Águas e Esgoto de São Paulo, a investir R$ 364 milhões em parceria com a iniciativa privada no projeto Aquapolo. Uma adutora levará, a partir do mês que vem, água tratada de esgoto da estação na capital paulista até o Polo Petroquímico do ABC. Dez indústrias receberão mil litros de água de reúso por segundo. Isso seria o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, afirma:
"A água de reúso tem características que atendem toda a necessidade das indústrias do Polo Petroquímico. É uma água pura, com muito poucos sais, e que não vai dar problema na produção industrial, na caldeiraria, é uma água, diria até que em determinados parâmetros são mais rigorosos que a água potável".
Em 2010 foram vendidos 800 milhões de litros de água de reúso, em 2011, 1,5 bilhão de litros. Para este ano, a previsão é de 1,7 bilhão de litros com um faturamento de R$ 3 milhões. 
Na conta dos técnicos da companhia, quanto maior o uso de água tratada de esgoto, menor será a pressão sobre as nascentes e mananciais que abastecem São Paulo. Massato ainda ressalta:
"Nós não temos água suficiente para atender 20 milhões de habitantes e o crescimento anual de 200, 250 mil habitantes por ano nos faz buscar soluções cada vez mais distantes e cada vez mais caras. Portanto a água de reúso é uma solução que contribui para manter o abastecimento de água potável para 21 milhões de habitantes da Grande São Paulo".
Portanto, podemos ver que o Brasil vai descobrindo que a despesa com o tratamento de esgoto pode virar receita e trazer excelentes resultados tanto para as indústrias quanto para o Meio Ambiente.


Fonte: Mundo Sustentável

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Mascote da Copa de 2014


O mascote que representa o Brasil, reforça a visibilidade dos biomas da caatinga e do cerrado, incentivando a preservação desse animal no nosso Meio Ambiente


A copa de 2014 já tem um novo mascote, o tatu-bola, uma das espécies ameaçadas de extinção. A escolha foi feita pelo motivo dele ser uma espécie tipicamente brasileira, representando a nossa fauna. Seu habitat é a Caatinga e o cerrado. Essa é a única espécie capaz de se enrolar dentro de sua carapuça formando uma bola, ao sentir-se ameaçado ou tocado. Apesar de tudo, devemos conhecer melhor esse bichinho para entender o que está acontecendo com esse animal, que faz parte do Livro Vermelho da fauna brasileira, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
De acordo com o Livro, esse tipo de tatu é pouco conhecido e de menor tamanho, além de ser uma espécie de mamífero endêmica no Brasil, ou seja, sua reprodução acontece apenas em determinadas regiões, o que impede sua disseminação pelos outros territórios brasileiros. Seu habitat está limitado no cerrado e na caatinga. Em estados como Sergipe, Ceará e Pernambuco, o tatu-bola está praticamente extinto.
Outro fator importante que devemos destacar é a facilidade da caça ilegal, que faz com que o "bolinha", como ele é chamado, desapareça gradativamente, pois este é um animal que não consegue cavar buracos, o que dificulta ainda mais sua auto-defesa. Além disso, a reprodução escassa, aumenta os efeitos dessa prática ilegal, pois uma fêmea pode ser acompanhada por mais de um macho, e na época do acasalamento eles podem se encontrar em grupos e, quando se reproduzem nasce apenas um filhote. Raramente nascem dois bolinhas, o que facilita ainda mais a prática ilegal da caça. A destruição do habitat natural é um outro problema comum, já que o cerrado está sendo progressivamente devastado devido a produção de soja e cana-de-açúcar e a caatinga, assim como o pantanal, tem o processo de ocupação dificultado pela dinâmica peculiar de seus ciclos hidrológicos, contribuindo para a modificação de sua paisagem.
Para ajudar na  preservação da espécie, se faz necessário gerar uma consciência ambiental, criando projetos de Educação Ambiental, voltados não só para as crianças, mas também para as pessoas que vivem em regiões onde ainda é possível encontrar o tatu-bola, fazendo com que diminua a caça ilegal dessa espécie. Ao criar Unidades de Conservação podemos preservar os habitats naturais, sem afetar as atividades de agricultura nessas regiões, como foi mencionado acima sobre a soja e a cana. Isso vai trazer o equilíbrio entre o desfruto e o cuidado com o ambiente, fazendo com que não aconteça com outras espécies o que está acontecendo com o tatu-bola.